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sábado, 18 de julho de 2015
entenda a maior aquisição de startup da história.
20/02/2014
19 BI PELO WHATSAPP: ENTENDA A MAIOR AQUISIÇÃO DE STARTUP DA HISTÓRIA.
whatsapp-founders
Foi anunciado ontem a maior negociação de uma startup em toda a história. O Facebook irá pagar um total de US$ 19 bilhões pelo aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp. Há dois anos atrás, quando o a maior rede social do mundo comprou o Instagram por US$ 1 bi, analistas comentavam que a negociação foi supervalorizada. Comprando o WhatsApp por 19 vezes esse valor, há muito o que se imaginar a respeito. Antes de especular, vamos aos fatos.
O potencial do WhatsApp.
whatsapp-logo Atualmente, o WhatsApp possui um total de 450 milhões de usuários mensais em todo o mundo. Destes, 320 milhões são ativos diariamente. Com essa larga base de usuários, esse messenger conseguiu atingir números expressivos. O volume de mensagens dentro do WhatsApp já se equipara ao número total de SMS trocados em todo o planeta! Um outro número impressionante é a taxa de crescimento do aplicativo. São cerca de um milhão de novos usuários todos os dias. Essa taxa de crescimento nunca foi vista antes. Nem mesmo o Facebook cresceu nesse ritmo.
Como eles conseguiram isso em apenas 5 anos? Apesar de ser pouco popular nos EUA, o WhatsApp caiu nas graças de muitos usuários ao redor do mundo. Sem anúncios, sem games e sem traquitanas, esse aplicativo cobra apenas US$ 1,00 por ano de seus usuários e lhes oferece um número ilimitado de mensagens. No Brasil, as teles nos cobram em média R$ 0,35 por SMS (dado de 2010). Fica fácil entender a vantagem do WhatsApp, não é?O interesse do Facebook.
O Facebook completou recentemente 10 anos de vida. Isso significa que ele é anterior ao boom dos smartphones. O crescimento da rede se deu, prioritariamente, em computadores e laptops. Não à toa, uma das principais preocupações dos investidores na época do IPO do Facebook foi a sua capacidade de monetização em plataformas mobile. E ainda continua sendo. Especialmente quando levamos em consideração a relativa debandada dos usuários jovens da rede.
No ano passado, Zuckerberg tentou negociar a compra do aplicativo Snapchat para aumentar sua influência no mercado mobile. Comprar o Snapchat resolveria dois problemas de uma só vez: traria o público jovem de volta e aumentaria a influência da empresa no mercado Mobile. Contudo, a negociação não evoluiu depois que o CEO do Snapchat recusou uma oferta de US$ 3 bilhões e ainda atacou as políticas de privacidade da rede de Zuckerberg.
Segundo uma matéria do NYTimes, a compra do WhatsApp foi negociada durante dois anos, com muito café e caminhadas pelo parque. Comprar o WhatsApp é marcar presença sólida no mercado mobile. Em primeiro lugar, pois retira um concorrente do mercado ao transformá-lo num aliado. Em segundo lugar, pois irá agregar uma base de usuários que ainda tem espaço para crescer exponencialmente.Os valores.
O valor total da compra foi de US$ 19 bilhões. Sendo que, US$ 4 bilhões serão pagos em dinheiro, US$ 12 bilhões em ações e ainda há mais uma parcela de ações no valor de US$ 3 bilhões, que será quitada ao longo dos próximos quatro anos. O Facebook investe pesado para aprimorar seus pontos fracos. Uma matéria da Business Insider detalhou bem esse valores e publicou os comunicados oficiais do WhatsApp, do Facebook e do fundo de investimento Sequoia Capital.
O futuro.
Uma pergunta que fica no ar é: “o que podemos esperar após a conclusão dessa fusão?” Segundo os fundadores do WhatsApp, não haverá nenhuma mudança no modelo de negócios do aplicativo, pois se houvesse o negócio não teria sido concluído. A monetização não é prioridade para eles. Então podemos ficar tranquilos com a questão da publicidade dentro do messenger e da cobrança de taxas maiores. Com o aporte feito pelo Facebook, eles poderão se concentrar na expansão da base de usuários.
Do lado do Facebook, podemos esperar uma empresa com um portfólio de produtos cada vez mais amplo. Não imagino tão amplo quando o portfólio do Google, mas eles irão caminhar para o mesmo sentido. Nem todos os serviços adquiridos precisam levar a marca da rede social, a exemplo do que aconteceu com o Instagram. Desse modo, o Facebook diversifica para continuar com a larga liderança no mercado de Redes Sociais. Isso dá um suporte sólido para sua principal fonte de receitas. Da mesma maneira como o Google faz para o mercado de buscadores.
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